Independente,               o gato doméstico adora a liberdade
               
O               Gato Caseiro ou Doméstico ou Vira  Lata ou   ou SRD (Sem Raça Definida) é extremamente individualista, limpo e               gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso               possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua               passada silenciosa.
         
            De               movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil               e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros               gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina               para que outros gatos não invadam a sua área.
         
            Diferentemente               do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr               tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar               muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também               consegue nadar, mesmo que raramente. 
               Se               você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai               perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através               de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo               especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de               prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro! 
               Quando               o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos               sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se               dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos.               Em               relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato,               a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis               muito sensíveis juntamente com as patas.  
               O               Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua               coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom               malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de               tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre               outros. 
               O               SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene               cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço               à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com               terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada               todos os dias. Quando               quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e               eriça os pêlos se transformando                num "verdadeiro monstro". 
               Aos               cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada               pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são               mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a               três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa               imediatamente um novo período de cio. 
               Na               fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de               grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta               ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles               se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à               procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não               foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos? 
               A               gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de               vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A               gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência               um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto               faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a               presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.  
               Os               gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças,               principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem               carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como               complemento de sua dieta.
               Seu               tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir               até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16               anos. 
               Origem               e História
               O               convívio entre o homem e o gato existe desde 4 mil anos antes de               Cristo. Foram encontrados afrescos e pinturas funerárias de gatos               caseiros das primeiras dinastias egípcias. Encontrou-se no Egito               uma grande variedade de múmias de gatos. Algumas são envolvidas               em tiras de pano entrecruzadas formando um desenho bicolor. Discos               redondos representam as narinas e os olhos, sendo as orelhas               imitadas com folhas de palmeira. Outras são encerradas em sarcófagos               de madeira, de bronze ou de barro. Alguns exemplares podem ser               vistos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
         
            
Os               egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação               era expressamente proibida; mas os mercadores jônicos               entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao               gato-caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois a Europa.               Na Índia o gato foi, aproximadamente, amansado na mesma época               que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro mil anos antes               de nossa era, o Japão um pouco mais tarde. 
               Os               romanos se interessaram mais pelo gatos do que os gregos. A legião               de César contribuiu muito para sua distribuição por toda a               Europa e, em particular a Inglaterra. Portanto, foi somente ao ano               de 1400 que o gato-caseiro substituiu definitivamente em Roma a               fuinha, que era utilizada até então para o controle de               ratos. Na               Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram               associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas.               É desta época que parte a maioria das superstições, das quais               algumas chegaram aos nossos dias.