segunda-feira, 30 de março de 2009

Lindo Gatinho para Adoção - Porto Alegre/RS


Porto Alegre/RS - Jack é meu nome, sou cinza com branco. Tenho 3 meses e castração garantida. Eu me perdi na rua junto com minha mana. Fomos resgatados e estou esperando você chegar na minha vida! Contato para adoção com Cleide (51) 9116-5670 ou pelo e-mail: cleidefraza@gmail.com ou com Josi (51) 9146-0753 ou pelo e-mail: josianecostaefilhos@brturbo.com.br

quarta-feira, 25 de março de 2009

PLANTA LETAL VENDIDA COMO INOFENSIVA




Atenção - Por Favor, divulguem !!!!



Meu nome é Giana, tenho um filho de 5 anos e crianças que freqüentam a minha casa!!!
Essa era a nossa gatinha Yoli, ela tinha 11 meses, e era um bichinho muito querido por nós.

Ela apareceu morta misteriosamente, sem nenhuma doença aparente no domingo dia 27/11/2005.
Não conformados, levamos ela para realizar uma autópsia em uma clínica de patalogia especializada. Para nossa surpresa, a patologista nos informou que a hipótese de doença estava totalmente descartada, inclusive as doenças microscópicas, e confirmou que ela havia sido intoxicada por alguma substância letal. Perguntei à ela, se poderia ter sido alguma planta que ela poderia ter ingerido.
A Dra. me informou que existe uma planta ornamental que causa intoxicação em seres vivos, chamasse Oleandro, e possui uma flor, normalmente rosa (pode ser outras cores).
Para minha surpresa, na quinta-feira, dia 24/11/2005, 4 dias antes da morte de nosso bichinho, eu havia comprado na Feira Modelo de minha rua, uma flor com essas características, por R$ 0,60 centavos. Feira essa, fiscalizada e autorizada pela SMIC, Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Sentei no computador e comecei minha pesquisa pelo nome da planta (que realmente era a mesma que eu havia comprado!), e veja o que descobri:

Estas são as fotos da aparente florzinha inofensiva:



*Outros nomes populares: espirradeira, oleandro, flor-de-são-josé, loureiro-rosa e loandro-da-índia
*Constituintes Químicos: oleandrina, neriantina
*Contra Indicações: tóxica, uma única folha pode causar envenamento.
*Parte Tóxica: Toda planta, mesmo depois de morta.
*Dose Letal: 0,18 g da planta pode causar a morte de um homem de 80 Kg.
*Sintomas da Intoxicação: dores abdominais, pulsação acelerada, diarréia, vertigem, sonolência, naúsea, vômitos, coma e morte. Os sintomas podem ocorrer várias horas após a ingestão

Obs: Cerca de 15-20 g, pode matar um bovino ou um eqüino. Existem casos registrados de morte de humanos em decorrência de intoxicação.

Por favor, divulguem para o máximo de pessoas possíveis, porque hoje foi nosso bichinho de estimação, amanhã não sabemos quem poderá ser vítima da inofensiva florzinha de R$ 0,60 centavos...E cuidem o que levam para suas casas, as crianças e animais são os principais alvos de acidentes.
Obrigada.
Giana Guimarães

BRECHÓ ONG LUZ ANIMAL! PORTO ALEGRE/RS

sexta-feira, 20 de março de 2009

Gato Maracajá não é uma onça!!!!!!!!!


O Gato Maracajá é um felino nativo de América Central e América do Sul. Sua principal característica é possuir uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. Semelhante a uma onça, seus pelos são amarelo-escuros nas partes superiores e na parte externa dos membros. Tem manchas sob a forma de rosetas com uma região central amarela, por todo o corpo, da cabeça à cauda.
Dentro de suas habilidades, este felino pode caminhar nas pontas dos galhos dos arbustos. Também possui grande capacidade de salto e suas garras são proporcionalmente mais longas do que as da Jaguatirica, uma outra espécie de felino.
Podendo ser encontrado com mais frequência na Floresta Amazônica, o Maracajá tem uma gestação que dura entre 81 e 84 dias e sua expectativa de vida é de 13 anos. Tem capacidade de virar em 180 graus as articulações do tornozelo, o que o possibilita transitar com facilidade entre troncos e árvores. Seus hábitos são noturnos e alimenta-se de pequenos roedores e aves, que caça nas árvores.
O Gato Maracajá foi bastante caçado e afetado pela destruição das matas, mas adaptou-se a certas plantações, havendo registro de exemplares vivendo em coqueirais e cafezais. Tem de 42 a 62 cm de comprimento, chegando a 48 cm de altura. Seu peso varia de 2 kg a 6 kg, com a cauda de 33 a 51 cm.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Siamês castrado Adulto pra adoção - Rio de Janeiro/RJ



Pessoal,

É com muita dor que ponho este gato para adoção. Era de uma amiga minha que tem Lupus e os médicos falaram agora pra ela que não pode ter mais contato com gatos.

O gato, Berlioz, também chamado de Bóris...rs, está morando na minha casa desde dezembro do ano passado. E durante este tempo ela não teve nenhuma crise. Ela gostaria muito de ficar com ele, até mesmo com o risco da doença, mas o marido dela não aceita.

Eu também não posso ficar, pois eu já tenho 2 gatas e eles não se dão muito bem. Ele também gosta muito de ir pra rua e aqui não podemos controlar esta saída, pois passamos o dia fora e não podemos dar tanta atenção.

Além de lindo, ele é muito dócil, não arranha de jeito nenhum (a gente brinca de rodá-lo, de fazer caretas nele, crianças pegam ele no colo, levam pra td qto é lado e ele nem aí...rs). Adora um colo, um carinho e é muito esperto!

Ele tem os olhos azuis vesgos! hehehe É muito fofo isso! E ele pede colo, vai escalando a gente. Também gosta de fazer cafuné.

Quem quiser saber mais, só me perguntar. Estou muito triste também. Mas...

Ele já tem os potinhos, caixa de areia, transporte e casinha.

Se encontra no Méier, Rio de Janeiro/RJ.

CONTATO PARA ADOÇÃO COM VANESSA NO E-MAIL: jornalistavanessa@gmail.com

terça-feira, 17 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

Casal de Gatinhos Discutindo a Relação.........

Campanha de castração gratuita do CCZ de São Paulo/SP

Se você mora na cidade de São Paulo pode castrar o seu cãozinho ou gatinho de graça.
O primeiro passo é fazer o cadastro e para isso você NÃO precisa levar o seu bichinho.
Basta comparecer ao CCZ-Centro de Controle de Zoonoses (Rua Santa Eulália, 86) levando RG, CPF, comprovante de residência, carteira de vacinação do animal e o RGA (quem não tiver pode tirar na hora).
A castração será agendada numa das clínicas veterinárias conveniadas com a prefeitura - são várias em diferentes pontos da cidade e os animais serão encaminhados a uma clínica de sua região.
Poderão ser castrados até 10 animais por domicílio. A cada dia são distribuídas 50 fichas para cadastramento, portanto, quem tiver interesse deve chegar bem cedinho para não perder a viagem.
A castração é um ato de amor que traz muitos benefícios à saúde do animal, seja ele cão ou gato, macho ou fêmea, de raça ou SRD.

Cadastre-se e avise seus amigos:
Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo:
Rua Santa Eulália, 86, Santana (zona norte)
(11) 2224-5589 / 2224-5542 / 2224-5593
2224-5500 / 2221-0449 / 2221-7645

quinta-feira, 12 de março de 2009

Gato Belgal para adoção em Porto Alegre/RS



Porto Alegre/RS - Mustafá é um gato da raça Bengal, adulto, muito manso e mimoso, amassa pãozinho como um filhote, ronrona, procura carinho. Está castrado e é lindo de viver. Contato para adoção com Thiane no e-mail: thianenunes3@gmail.com

quarta-feira, 11 de março de 2009

Abissínio

Sociável e brincalhão essa raça ainda é pouco conhecida no Brasil

O Abissínio apresenta um temperamento extremamente sociável. É brincalhão e curioso. Apegado ao dono, mas sem ser tão dependente como o Persa, pode ficar horas procurando entretenimento na casa, como subir nos móveis, cortinas e armários e, brincar om objetos e bolas oferecidos pelo seu dono.

Esse Pet é um gato extremamente resistente e precisa apenas dos cuidados básicos, como vermifugação e vacinação. A pelagem é curta e fácil de cuidar. Bastam escovações regulares. Esta raça apresenta uma marcação da pelagem chamada ticking. Tal marcação se caracteriza pela presença de duas ou mais pequenas faixas, com tonalidade mais escura, na ponta de cada pêlo. Raramente os gatos desta raça necessitam de banhos.

Origem e História

Este felino de pêlo curto, originário da antiga região da Abissínia (atual Etiópia), chegou à Europa por volta de 1800, levado por viajantes que retornavam das colônias inglesas na África. Desde aquela época o Abissínio se manteve quase inalterado no que diz respeito à sua constituição física, com seu porte levemente robusto e ligeiramente longilíneo. Sua aparência chega a ser a de um gato selvagem, fato que o torna muito atraente em todo o mundo.

No Brasil, não é uma das raças mais populares, apesar de no estado do Rio de Janeiro possuir bons e destacados criadores de Abissínio. Em outros países a situação é um pouco diferente. Nos EUA e na Inglaterra existem clubes de criação representativos que congregam até centenas de criadores. Estes se encarregam do trabalho de criação e divulgação da raça.

O Abissínio é um gato médio, de aparência majestosa. Seu pêlo é curto do tipo exótico (foreign). Os machos são proporcionalmente maiores que as fêmeas. As fêmeas têm ossos mais delgados e são habitualmente mais ativas do que os machos.

A pelagem é iridescente, refletindo uma tonalidade quente e dando a impressão de riqueza de cores. O padrão da pelagem é geneticamente agouti, com ticado profundamente escuro e parelho, contrastando com bandas de cor mais clara e produzindo, assim, um efeito translúcido.

Angorá

Esbelto e amistoso

Este gato é muito brincalhão, esbelto e inteligente. O Angorá Turco é um animal magnífico com um pêlo comprido e sedoso e de temperamento dócil e amistoso. Acredita-se que esta é uma das raças mais antigas sobreviventes.

O Angorá Turco é afetuoso, alegre e gosta de mimos. Muito afeiçoado ao seu dono, se diverte correndo, brincando com bola e trepando nas árvores. Seu corpo elegante é esguio e flexível, com o pescoço fino e patas pequenas e delicadas.


Estes gatos possuem pelagem longa, com pêlo fino e sedoso. Precisam de poucos cuidados, uma boa escovação já ajuda bastante. Têm a cabeça comprida com orelhas grandes e pontudas e focinho fino. Os Angorás Turco estão entre as mais inteligentes raças de gatos. Eles amam os donos com devoção única.


A cor branca é a mais tradicional em gatos turcos, porém existe a associação de surdez aos gatos brancos com olhos azuis (não apenas nessa raça). A única cor reconhecida oficialmente é o branco. Porém, existes outras cores entre os Angorás Turcos como o lilás e canela.

Origem e história

Foi um dos primeiros gatos de pêlo comprido a "desembarcar" em solo Europeu. Pensa-se que o Angorá tenha surgido na França e Inglaterra no século XVI, oferecido por sultões turcos aos nobres de ambos os países. Após um período difícil no século XIX, em que a raça chegou a estar em perigo de desaparecer, o jardim zoológico de Ancara interviu e salvou o Angorá do desaparecimento.

Sob esta denominação, por muito tempo, foram designados todos os gatos de pêlo longo. Alguns entendidos acreditam que o Angorá descende da raça Persa. Os Angorás foram as primeiras raças introduzidas na Europa no séc. XVI. Foram importados da cidade turca de Angorá, atualmente chamada de Ancara.

Os criadores de gato estão desfrutando o ressurgimento desta raça que se pensou estar extinta, o Angorá Turco. Muitas pessoas usaram o termo Angorá para descrever qualquer gato de pêlo longo. Porém, o único gato de pedigree que leva o nome "Angorá" é o Angorá Turco.
O Angorá Turco é uma raça pura, provavelmente originário do gato de Manul domesticado pelos tártaros. Eles migraram eventualmente para a Turquia, onde são considerados hoje com grande reverência, como um dos tesouros nacionais.

Balinês

Ele parece, mas não é

Um Siamês de pêlo longo. É assim que o Balinês é conhecido. De vistosa elegância e corpo esbelto, não é tão brincalhão como os Siameses, porém é afetuoso e menos orgulhos.

Os olhos amendoados são cor azul-safira; a cauda longa e esguia. A única diferença com relação à pelagem está no comprimento. Ela é mais longa, fina e sedosa, ligeiramente ondulada nas partes onde é mais comprida.

Como companheiro, destaca-se por ser alegre e carinhoso. O que não falta a este gato é energia e vontade de brincar. Pula, escala postes e se diverte com brinquedinhos. Os Balineses são superativos e adoram trazer objetos aos seus donos.

O Balinês tem a voz mais suave e mia menos do que os Siameses. Outro atrativo neste gato é a facilidade em se adaptar num ambiente onde tenha outros animais.

Origem e História

Há registros de que os primeiros Balineses apareceram na década de 20, nos EUA. Como ambos os pais desses Balineses eram Siameses e tinham, portanto, os pêlos curtos, atribuiu-se o nascimento de filhotes com pêlos mais longos a uma mutação. Tanto que esses gatos eram registrados na ocasião como Siameses de pêlo longo.

Com o tempo, no entanto, passou-se a acreditar que o Balinês herdou essa pelagem mais comprida de um ancestral de pêlos longos. Mesmo porque, na época em que surgiram esses filhotes de pêlos mais longos, havia criadores cruzando Siameses com gatos de pêlo longo, com o objetivo de produzir uma raça peluda, com as mesmas marcações do Siamês, mas com o corpo bem encorpado, o oposto do Balinês.

Isso certamente gerou gatos com aparência de Siameses, inclusive com os pêlos curtos, mas portadores de genes de gatos de pêlos longos.

Na década de 40, a criadora americana Helen Smith iniciou um trabalho para tentar o reconhecimento do Balinês como raça. Foi Helen quem lhe deu o nome de Balinês, em homenagem aos movimentos graciosos e linhas esbeltas, que a faziam lembrar os dançarinos da ilha de Bali. O reconhecimento oficial veio em 1970 pela CFA, graças também aos esforços da criadora ameri-cana de Siamês, Sylvia Holland, do gatil Holland's Farm.

No final do século passado, os Siameses tinham formas mais arredondadas que o desejado pelo padrão atual. Os americanos iniciaram um processo de refinamento das linhas dos Siameses por volta de 1900, tornando-os bem mais esbeltos.

Com o início da criação dos Balineses, esse trabalho se estendeu à nova raça, o que ocorreu ao redor de 1940, já que a mesma descendia dos Siameses mais arredondados.

No entanto, até hoje existem tanto Siameses quanto Balineses com os dois tipos de estrutura física, mas os que se destacam nas exposições são os mais longilíneos.

Bengal

Um felino com herança selvagem

O cruzamento entre pequenos gatos domésticos e selvagens têm sido documentado há séculos. O Bengali é o resultado do cruzamento dessas duas espécies, sendo que o selvagem era asiático. Assim, o Bengal é um gato híbrido. Apesar da herança selvagem, essa raça é considerada bastante amável.

Além disso, o Bengal é inteligente, curioso, divertido e se relaciona bem com crianças e adultos. Também mantém um contato bastante sociável com animais de outras espécies. Dentro de suas principais características está o fato dessa raça ser um ótimo caçador e apreciar atividades na água.

Seu temperamento é dócil, não desafiador, nem intimidante. Esse gato pode exibir temor ou impulso em fugir ou até miar alto em protesto, mas nunca demonstra receio o é ameaçador. Os Bengalis são confiantes, amistosos, curiosos e alertas. Ótimos como companhia dentro de casa.

Origem e História

O Bengal desenvolveu-se a partir de um programa americano de 1963, em que a geneticista Jean Sugden cruzou um macho doméstico com uma fêmea de gatopardo asiático, tentando transferir as marcas do gato selvagem para uma raça doméstica. Assim, o Bengali é o único felino híbrido doméstico. Ele é o cruzamento entre felinos selvagens do extremo oriente com gatos de raça pura, criteriosamente selecionados.

Entre as décadas de 1960 e 1970 não houve esforço em criar uma raça de gato a partir destes primeiros híbridos, mas surgiram clubes com a intenção de promovê-los. Estes clubes já chamavam de "Bengal" gatos derivados do leopardo asiático. O termo foi criado por William Engler, membro do Clube do Ocelote de Long Island. O termo Bengal deve-se provavelmente ao nome científico do leopardo asiático (Felis prionailurus bengalensis).

Após quase 40 anos do surgimento dos primeiros híbridos, é hoje uma raça reconhecida pelas principais organizações internacionais de criadores – CFA (Cat Fanciers Association), TICA (The Intenrational Cat Association) e FIFe (Fédération Internationale Féline). No Brasil as primeiras importações de Bengalis ocorreram de forma isolada por volta de 1995 e a criação acontece desde 1997.

A era do entusiasmo pela raça iniciou-se em 1985, quando Jean Mill apareceu exibindo seus Bengalis — derivados das linhas de sangue de G. Meredith — em exposições da TICA, na categoria "New Breed and Color". Rapidamente a raça tornou-se o pet nacional nos EUA, ganhando em popularidade mesmo de raças tradicionais como o American Short Hair e os Maine Coon.

Com a popularidade da raça e do número de criadores em ascensão, foi criada na TICA a "Seção Bengal", para a definição dos standards da raça. Em maio de 1992 a raça Bengal foi reconhecida pela TICA. Em 1997, foi dado o reconhecimento pela CFA.

A meta do programa de desenvolvimento da raça é criar um gato doméstico que possua as mesmas características físicas diferenciadas dos pequenos gatos selvagens habitantes de florestas, porém preservando o temperamento dócil e confiável do gato doméstico. Com estes parâmetros gerais em foco, os juízes dão valor especial às características da aparência que são distintas daquelas encontradas em outras raças de gatos domésticos.

Com aparência de fera, esse pet, possui porte de médio a grande. Seu corpo é musculoso e insinuante, tem os quadris levemente mais elevados do que os ombros. Além disso, sua cabeça é cuneiforme com contornos arredondados e um pouco mais comprida do que larga.

Bobtail Japonês

Com cauda de coelho essa raça de origem
japonesa é bastante amigável

A cauda é uma característica evidente da raça Bobtail Japonês. O nome Bobtail vem da expressão “bobbed tail", que significa cauda cortada. De fato ele possui uma cauda com no máximo 8 ou 10 cm de comprimento. Amigável e com muita personalidade, essa raça é companheira e muito inteligente.

Curioso e afetuoso, não tem dificuldade de ambientação e se adapta tanto à vida em apartamento quando ao ar livre. Ideal para quem pretende ter um felino como companheiro de estimação. Sua coloração é uma característica bastante significativa, pois tem o formato escama-de-tartaruga e as manchas podem ser pretas avermelhadas e brancas.

Origem e História

Gatos com caudas deformadas estão bem documentados em várias partes da Ásia: os genes responsáveis por essa mutação foram provavelmente introduzidos com os primeiros gatos levados da China para o Japão há cerca de 1.000 anos. Os gatos asiáticos com caudas curtas e eriçadas podem compartilhar de um ancestralidade comum com o Bobtail Japonês, mas não existe ligação nenhuma entre o Bobtail e o Manx. Atualmente, sabe-se apenas que ocorreram mutações inteiramente distintas.

No Japão, seu país de origem e local onde possui uma extensa história, essa raça é considerada o símbolo da amizade. Quando está sentado, é comum levantar uma das mãos, esse gesto, segundo a crença popular japonesa, traz boa sorte. Essa crença é tão levada a sério pelos japoneses que, é comum vermos gravuras e modelos dos "gatos que acenam" nas portas de estabelecimentos japoneses para saudar os visitantes.

Embora o Bobtail tenha raízes no extremo Oriente do século VII, apenas recentemente os japoneses se mostraram interessados em expor esta raça. Foram os americanos, no final da década de 1960, os responsáveis pela sua maior divulgação. Contudo, esta raça ainda é considerada rara.

Em relação as cores do Bobtail Japonês, as mais apreciadas são a preta, branca e vermelha, seja em cor única ou nas combinações bicolor ou tricolor. Estas são conhecidas no Japão como por Mi-ke (feliz). São aceitos também os Bobtails de cores diferentes, desde que o desenho da pelagem não seja como os do Siamês ou do Abissínio.

Com corpo esguio, mas dotado de boa musculatura, o Bobtail Japonês é um gato elegante. As suas pernas são compridas e esguias, sendo que as traseiras mais compridas do que as dianteiras. Possui pêlos de comprimento médio, macios como seda, mas resistentes. A cauda possui no máximo 8 ou 10 cm de comprimento. Esta, mantida em posição curva, parece inexistente, como nos coelhos.

Bombaim

Carinho dentro de casa

O Bombaim é um gato carinhoso, caseiro e que se dá bem com crianças. Além disso, essa raça de pelagem curta e negra não requer muitos cuidados, apenas um banho por semana, pêlos escovados, consultas ao veterinário e vacinas, como toda raça de animais domésticos necessita.
Apesar do carinho que demonstra, o Bombaim costuma ser um gato possessivo em relação ao seu dono. Mesmo com dificuldade em viver sozinho, geralmente é paciente com os cães, mas nem sempre suporta a companhia de outros felinos.
Considerado o gato mais dócil do mundo, o Bombaim se apresenta com um corpo médio e musculoso, pesando mais do que aparenta, sua cabeça é redonda e suas orelhas têm as pontas arredondadas. O pêlo é negro e de fácil manutenção, sendo muito macio ao toque.
Além de carinhoso, esse “black cat” é calmo, corajoso e paciente; ideal para quem mora em apartamentos e tem bebês no ambiente. Apesar das qualidades, muita gente evita ter um gato preto em casa, pela superstição que envolve essa espécie. O Bombaim é extremamente ligado às crenças devido à sua cor.
Desenvolvido através da combinação de um Birmanês Sable e de um Pêlo Curto Americano preto, o Bombaim demorou mais de 30 anos para surgir.

Origem e História

A origem dessa raça começou quando a americana Nikki Horner decidiu criar um felino que fosse uma pantera negra em miniatura.
Após tentativas com gatos pretos de rua e resultados frustrados quanto à aparência, Nikki resolveu mudar as raças primitivas e usou um American Shorthairs preto como fêmea e um Burmese como macho. Desse acasalamento nasceram quatro gatinhos no dia 2 de janeiro de 1966. Nos cinco anos seguintes ela continuou o processo entre as duas raças até fixar uma espécie.
Com o nome escolhido para homenagear a Índia, região da pantera negra, o Bombaim foi registrado no dia 14 de junho de 1970 no Cat Fanciers Association (CFA). Apesar de reconhecido pelo americano, a raça felina não teve reconhecimento universal. A GCCF o coloca no grupo asiático por causa de sua semelhança com o Birmanês.


British Shorthair


O British Shorthair é companheiro de toda à família

Com caráter tranqüilo, muito sociável e com um incrível senso de dignidade e independência, o British Shorthair, afeiçoando-se à todos na família. Adora brincar, principalmente, com as crianças da casa e, também, com cães.

Dentro de suas características, possui grandes dotes de caçador. Apesar de seu porte robusto, é bastante manso e enfrenta qualquer situação com absoluta calma.

Origem e História

Harrison Weir foi o responsável por tornar a criação de gatos uma arte apurada. O resultado de suas experiências tornou o British Shorthair Preto o gato mais popular das exposições no Crystal Palace, em Londres, no fim do século XIX. A popularidade desta raça continuou até que os gatos Persas chegaram à Inglaterra.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o desenvolvimento do British Shorthair, foi interrompido. Quando se retomou a criação seletiva, após a guerra, foram necessários anos de atencioso trabalho e controle apurado para que o desenvolvimento da raça pudesse ser considerado satisfatório.

São reconhecidas cerca de 17 cores do British Shorthair. Algumas são tão populares que algumas pessoas consideram-nas raças à parte. Esse pet é robusto, de corpo forte e musculoso, pernas curtas e ostenta um manto curto e denso. Sua cabeça é larga e arredondada, o nariz curto e os olhos grandes e redondos. A cauda é curta, grossa e redonda na ponta.


Burmilla


O novato da história

O Burmilla é um dos gatos mais recentes da história. Muito divertido, tem olhos grandes e redondos. De comportamento ativo e amistoso, seu corpo é musculoso, sua pequena cabeça é arredondada e marcada pelo nariz avermelhado, que se destaca do conjunto. Os seus olhos verdes são grandes se comparados com o tamanho da cabeça.

O pêlo é curto, denso e ligeiramente áspero, com algumas malhas de tom escuro. As cores são sombreado-lilás, sombreado-chocolate, sombreado-marrom, além das cores do seu progenitor, o Birmanês. Aceita-se um mosqueado na barriga. As fêmeas são geralmente menores do que os machos.

Origem e História

Esta raça é provavelmente uma das mais recentes. Com pouco mais de vinte anos, ela surgiu do cruzamento de um exemplar da raça Birmanesa com outro da raça Chinchila. O seu belo manto macio logo cativou alguns admiradores que rapidamente juntaram esforços no sentido de fazer deste gato, uma raça reconhecida internacionalmente. Embora ainda não aceite em todos os países, o Burmilla dá já os seus primeiros passos nas exposições felinas.

California Malhado

Um gato brincalhão e afetivo

O Califórnia Malhado é uma raça de gato de índole afetiva, além de ser muito viva. Uma de suas características é o modo como o corpo permanece junto ao chão quando anda, apesar de suas pernas serem relativamente longas.

A pelagem é curta, podendo ser encontrada nas cores ouro, prata, azul, carvão e marrom. Estes gatos são ágeis e inteligentes e se beneficiam muito de armações que lhes permitam trepar e pular. Brinquedos também ajudam a mantê-los ocupados.

Origem e História

O Califórnia Spangled ou Califórnia Malhado provém dos EUA, ano de 1971. A raça foi criação de Paul Casey, um autor californiano de roteiros cinematográficos que reuniu uma variedade de raças de todo o mundo, incluindo um Manx Malhado, um Persa Prata Malhado Rajado, um Siamês Seal Point e Pêlos Curtos ingleses e americanos.
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Também usou gatos de rua do Cairo e outros gatos sem pedigree da Ásia, a fim de produzir um gato mosqueado que tivesse o aspecto de seus parentes selvagens.

Ele foi lançado numa campanha publicitária através do catálogo de mail-order para o natal de 1986 de uma conhecida loja de departamentos norte-americana.

Chartreux

Calado e muito calmo

O gato Chartreux é uma excelente companhia. É um gato calado, faz ronron, mas raramente mia. É uma surpresa quando se está esperando um forte miado e se ouve apenas uma voz minúscula. Calmo e tolerante, é extremamente dedicado à vida familiar e se adapta facilmente a qualquer situação, inclusive viagens.

Este gato precisa de bastante espaço para se exercitar. Adora ser manipulado desde uma simples escovação até longas carícias pela sua pelagem. Um Chartreux aprende seu nome depressa o que contribui para o seu comportamento social.

Sua pelagem curta, como lã, é macia e luxuosa. A coloração é cinza-azulada e pode variar entre cinza e o cinzento-azulado. O brilho do pêlo é percebido através das pontas prateadas. De físico sinuoso, porém musculoso, o Chartreux é uma gloriosa criatura.

Origem e História

A história do Chartreux parece uma lenda. Dizem que o Chartreux viveu e recebeu esse nome dos monges Carthusian da França e talvez tenha compartilhado com eles o famoso licor de Chartreuse. Porém, uma recente pesquisa indica que por causa da aparência de lã da sua pelagem, ele recebeu o mesmo nome de uma lã espanhola muito conhecida no princípio do século XVIII.

A presença desta raça de gato já era documentada desde o século XVI, e era reconhecida por sua textura e cor de pelagem sem igual. O Chartreux com toda a sua vitalidade nativa e inteligência, teve a raça adotada pela França.

Costumava ser criado por causa de seu incomparável pêlo aveludado, o que o fazia alcançar um preço elevado. Na década de 1920, porém, a raça diminuiu numericamente; sobreviveu graças aos esforços de duas freiras atraídas pelos gatos cinzas-azulados vagando pelos terrenos do hospital Belle-Ile-sur-Mer. Esses gatos formaram o núcleo de seu programa de criação. Subseqüentes cruzamentos de gatos azuis com ou sem pedigree, e especialmente Pêlos Curtos Ingleses, refinaram a tradicional raça francesa.

Colorpoint Shorthair

Um gato elegante

Esse animal, de corpo bastante comprido, tem um aspecto peculiar. Suas linhas finas dão um ar diferente ao Colorpoint Shorthair. Parece ser um gato elegante e esbelto. É também reconhecido pela variedade de cores em que pode ser encontrado, mais de 20. São muito parecidos com os gatos Siameses, sendo semelhantes inclusive em seu temperamento tranqüilo e muito comunicativo. Apresenta tamanho médio e em alguns casos, o macho pode ser um pouco maior que a fêmea. São excelentes para casas com moradores que têm alergias a pelos, pois não soltam a sua pelagem. Banhos dados ocasionalmente são recomendados, inclusive a escovação de seus pelos para retirar os que estão soltos. Seus olhos são muito expressivos, geralmente na cor azul e no formato amendoado. O Colorpoint Shorthair costuma viver de 10 a 15 anos.

Origem e História

Acredita-se que essa raça seja parente dos gatos Siameses, devido a suas características semelhantes. A única diferença são as variedades de cores do Colorpoint Shorthair. A raça foi reconhecida em 1964 por associações especializadas.

Cornish Rex

Rex o gato de pelo crespo e ondulado

Denominado "Rex" por alusão a uma similar mutação verificada em coelhos, o Cornish Rex tem como principal característica o pêlo crespo e ondulado. De maneira geral, é um gato caseiro, do tipo que se pode chamar “gato de colo”. Adequado como gato de estimação, um adorável Pet.

Metódico, essa raça adapta-se muito bem ao ambiente das pessoas que vivem em apartamento e, com facilidade, afeiçoando-se a todos os membros da família. Manso e tranqüilo, revela-se ágil e extremamente veloz quando decide correr.

Origem e História

O Cornish Rex é originário de um filhote nascido em 1950, na Cornualha, Inglaterra. O primeiro filhote dessa raça de pelo encaracolado teve origem em uma ninhada normal onde um dos membros cruzou com a própria mãe, e no seu devido tempo foram sendo produzidos novos exemplares de Rex.

Desde o seu surgimento, esse gatos foram criados para ter um tipo de corpo relativamente exótico, ou Oriental, Gatos de pelagem encrespada apareceram por mutação espontânea em momentos e lugares diferentes.

O corpo do Cornish Rex é semelhante ao do Siamês. Eles possuem o corpo longo, delgado, leve, m
as solidamente musculoso, com as costas arqueadas e as pernas altas e retas. Com exceção dos bicolores, todas as cores são reconhecidas. Os gatos com pontas semelhantes às dos Siameses têm o nome de Si- Rex. Para o Cornish Rex, existem as variações Branco, Creme, Azul e Branco, Escama de Tartaruga, Canela e Prata, Chocolate, Fumaça Vermelho e Fumaça Azul.

Devon Rex

Devon Rex uma nova mutação de pêlo crespo e encaracolado

Assim como o Cornish Rex, o Devon Rex tem como principal característica o pêlo crespo e ondulado. Quando surgiu essa segunda mutação de Rex, pensou-se que seria apenas mais uma forma de Cornish Rex. Mas quando essa nova mutação acasalou com o Rex já existente, confirmou que eles eram geneticamente diferente pois o resultado desse acasalamento não resultou em um filhote Rex.

Origem e História

O Devon Rex só não passou desapercebido devido a grande publicidade que cercou o Cornish Rex na exposição de gatos que ocorreu em 1960. Sua história teve inicio quando uma mulher em Devon, Inglaterra, notou a presença de um gato grande e de pêlo crespo perto de sua casa.

Ao adotar o felino, resolveu cruzá-lo com sua gata, e um dos filhotes apresentou a pelagem idêntica a sua, crespa e ondulada. Felizmente, tendo ouvido falar sobre o Cornish Rex e percebeu assim o significado e o potencial de seu gatinho. Essa nova foi reconhecida pela primeira vez em 1967.

Entre suas características está o fato deles serem musculosos e possuírem uma aparência estranha. Sua principal diferença do Cornish Rex, está nas orelhas de duende. Elas são grandes e inseridas na base do crânio.

Embora a maioria dos gatos abane a cauda de um lado para o outro como sinal de inquietação, o Devon Rex faz isso quando está contente. Outra característica única presente na raça. Além disso, esse felino foi apelidado de "gato Poodle" pelo seu comportamento, sua personalidade dedicada e seu pêlo encaracolado.

Doméstico , Vira Lata ou SRD

Independente, o gato doméstico adora a liberdade

O Gato Caseiro ou Doméstico ou Vira Lata ou ou SRD (Sem Raça Definida) é extremamente individualista, limpo e gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua passada silenciosa.

De movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina para que outros gatos não invadam a sua área.

Diferentemente do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também consegue nadar, mesmo que raramente.

Se você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro!

Quando o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos. Em relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato, a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis juntamente com as patas.

O Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre outros.

O SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias. Quando quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e eriça os pêlos se transformando num "verdadeiro monstro".

Aos cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.

Na fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos?

A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.

Os gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças, principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como complemento de sua dieta.

Seu tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16 anos.

Origem e História

O convívio entre o homem e o gato existe desde 4 mil anos antes de Cristo. Foram encontrados afrescos e pinturas funerárias de gatos caseiros das primeiras dinastias egípcias. Encontrou-se no Egito uma grande variedade de múmias de gatos. Algumas são envolvidas em tiras de pano entrecruzadas formando um desenho bicolor. Discos redondos representam as narinas e os olhos, sendo as orelhas imitadas com folhas de palmeira. Outras são encerradas em sarcófagos de madeira, de bronze ou de barro. Alguns exemplares podem ser vistos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida; mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato-caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois a Europa. Na Índia o gato foi, aproximadamente, amansado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro mil anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.

Os romanos se interessaram mais pelo gatos do que os gregos. A legião de César contribuiu muito para sua distribuição por toda a Europa e, em particular a Inglaterra. Portanto, foi somente ao ano de 1400 que o gato-caseiro substituiu definitivamente em Roma a fuinha, que era utilizada até então para o controle de ratos. Na Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.

Europian Shorthair (Pêlo Curto Europeu)

Um gato sensível e ativo

O Europian Shorthair, ou simplesmente europeu, é um gato de porte médio, resistente e musculoso e de temperamento sensível. Tem a cara arredondada, com orelhas pequenas, olhos grandes e redondos.

O seu pêlo é curto, espesso, denso e lustroso sendo encontrado nas cores marrom, lilás, branco, preto, chocolate. Os olhos também podem ser de diversas cores, sempre combinando com a cor do pêlo.

Uma característica marcante desta raça é a curiosidade e intuição. É manso, alegre e adora caçar. Devido a isso, se sentirá mais confortável e feliz se morar numa casa com jardim. Se tiver uma criança por perto, então, a festa está garantida.

É independente e ativo e possui excelente saúde, vivendo mais anos do que a média das outras raças. Por ser muito territorial o europeu pode ter problemas com outros gatos.

Origem e História

O Europian Shorthair, ou simplesmente europeu, é fruto de uma seleção feita a partir de gatos domésticos da Europa. No entanto, atualmente, eles se distinguem bastante do gato doméstico pela cor, morfologia e temperamento.

Segundo Linnès, naturalista francês do século XVII os gatos domésticos europeus não descendem de gatos selvagens. Os gatos que o formaram vieram do Egito com as legiões romanas por volta do século II D.C. e se espalharam por toda Europa. É possível encontrar descrições de gatos semelhantes desde o século XI.


Ele foi o guardião dos armazéns reais do país de Gales à Espanha na Idade Média e das bibliotecas de Veneza depois da renascença. Desta forma o europeu é um dos gatos mais antigos de toda a Europa. Antes de seu reconhecimento, em janeiro de 1983 pela FIFE, o Europian Shorthair era classificado junto ao British Shorthair.

Exótico




Visual atraente e excelente companhia

O gato Exótico é alegre, ativo e brinca exaustivamente com seu dono, para em seguida, curtir aquele sono reparador. Amoroso, exige e dá carinho o tempo todo. Como excelente caçador que é, pega rato, borboleta, lagartixa, entre outros bichos.

O temperamento é parecido com o do Persa, carinhoso e apegado ao dono, porém, o Exótico é mais extrovertido e alegre, provavelmente uma herança do American e do British Short Hair.

Possui pêlo curto, não deitado, com subpêlo. As cores permitidas são as mesmas do Persa: azul, preto, marrom, lilás, creme, etc.

Origem e História

Gato bonito e ainda raro no mundo inteiro, desenvolvido por volta de 1960 nos EUA, o Exótico foi selecionado pelos criadores para ter um visual atraente e ser excelente companheiro.

Para chegar nele foram cruzados o Persa, que tem temperamento ótimo para companhia, com raças de pêlo mais curto, fisicamente semelhantes ao Persa (formas mais arredondadas e corpo compacto), como o American Short Hair e o British Short Hair, visando uma pelagem média e densa.

O resultado foi o Exótico com uma pelagem que fica praticamente em pé, sem ser espetada, dando-lhe volume e aspecto de bicho de pelúcia.

Foi reconhecido em 1966, nos EUA, logo alcançando popularidade na Europa. Hoje também é reconhecido pelas maiores entidades felinas mundiais - a CFA, Cat Fancier Association, dos EUA, e a FIF, Federação Internacional Felina, da Europa.


Suas características foram fixadas geneticamente. No entanto, é permitido se cruzar Exóticos com Persas, sendo que o resultado será filhotes Persas ou Exóticos (nunca um tipo intermediário, pois as características de ambos já estão fixadas após 20 gerações de cruzamentos). Acasalar com o Persa é permitido, para se melhorar o tipo do Exótico - achatar mais a cara e dar formas sempre mais arredondadas.

Este gato chegou ao Brasil pelas mãos de Anne Marie Gasnier, proprietária do Gatil Typhsu, em Santo André - SP, na década de 80. Muito raro, estima-se que aqui existam cerca de 20 exemplares.

German Rex

Um gato com pelo encaracolado

A principal particularidade do German Rex é o pelo encaracolado, característica muito difícil de ser encontrado entre os gatos. Também chamados de Rex Alemão é uma raça muito rara. É um bichano criado muito bem em apartamentos, apenas precisando ser levado a locais maiores para se exercitar.
Apresenta pelo curto e ondulado e não possui subpelo. Em grande parte de seu corpo o pelo é macio e aveludado. Apesar dessas características, seu pelo não precisa de muitos cuidados e nem escovação freqüente.
O German Rex é encontrado em diversas cores e que todas são aceitas. A raça tem porte médio e seu corpo é bastante musculoso.
São gatos ativos, porém pacientes. São facilmente criados com outros gatos e também bastante amorosos com seus donos. São animais inteligentes e aprendem facilmente os comandos dados, ou seja, são adestrados de forma bem simples.


Origem e História

Essa raça é considerada a mais antiga com a pelagem frisada. Tem como país de origem a Alemanha e surgiu inicialmente em 1946 na casa de Scheuer- Karpin. Porém, começou apenas a ser desenvolvida em 1951 com uma gata encontrada na rua com as características de pelagem encaracolada.
A partir daí, perceberam as semelhanças no pelo dos animais e investiram na pesquisa dessa característica. Cruzaram com o Cornish Rex e conseguiram gatos que também apresentavam pelos encaracolados e confirmaram a existência de um gene comum entre as raças.

Himalaio (Pêlo Longo Colourpoint)

Um gato de patas coloridas

O Pêlo Longo Colourpoint também é conhecido na América do Norte como Himalaio. A coloração escura nas pontas é vista em outros animais himalaios, como coelhos, e resulta do gene himalaio.

O Himalaio é um gato muito tranqüilo, dócil, amigo e de uma fidelidade canina com os donos. Curioso e brincalhão, vive feliz dentro de casa.

As cores são diversas e variam entre os Point azul, Point azul-creme, Point azul-creme-rajado, Point chocolate, Point chocolate rajado, Point creme, Point lilás, Point lilás creme, Point lilás rajado, Point vermelho rajado e Seal Point. A máscara tende a ser mais extensa nos machos do que nas fêmeas.

Este gato tem o corpo atarracado e o temperamento sereno do Persa. O Pêlo Longo Colourpoint faz qualquer esforço para ficar perto dos donos. Dorme mal acomodado só para ficar junto de quem gosta. Mia e pede carinho quando não recebe o que merece.

Origem e História

O Pêlo Longo Colourpoint foi desenvolvido originalmente na década de 1920, para estudo científico, por um geneticista sueco chamado Dr. Tjebbes. Ele é resultado do cruzamento entre Siameses, Sagrados da Birmânia e Persas.

Korat

Uma aparência exótica

Em seu país de origem, a Tailândia, o Korat é conhecido por ser um animal que traz sorte. Lá, ele é chamado como si-sawat que significa cinza-esverdeado-claro, algumas das principais características da raça.
A cor da sua pelagem chama bastante atenção: azul prateada. Além disso, é bem grossa tornando o bicho bem adaptado a baixas temperaturas. Seus olhos são grandes, redondos e da cor verde. Essas características fazem com que essa raça tenha uma aparência bem exótica.
Ao contrário de muitas outras raças de gatos, essa é muito afetuosa e gosta de fazer companhia para seus donos, sendo especiais para apartamentos. Porém, sua preferência é por ambientes tranqüilos, sem muito barulho e nem bagunça.
É um gato muito musculoso, de médio porte, que pesa cerca de 5 Kg. A média da expectativa de vida é de 15 anos, mas é comum observar gatos dessa raça com até 20 anos.

Origem e História

Considerada uma das raças mais antigas de todo o mundo, tem origem na Tailândia. Seu nome foi dado em homenagem à província em que o Korat teve origem. Não se conhece o ano de seu surgimento, mas a raça foi reconhecida apenas na metade do século XX.
Primeiramente apareceram nos Estados Unidos, em 1959, quando um casal dessa raça foi levado para o local. Em seguida, a raça começou a ser desenvolvida e criada e foi reconhecida oficialmente apenas em 1966. Já na Grã Bretanha chegaram em 1972.
É considerada uma das poucas raças que possuem apenas o pelo na cor azul prateada e que além de dócil é bastante inteligente.

La Perm

Uma raça muito carinhosa

A principal característica física dessa raça é a pelagem cacheada. Esses gatos são conhecidos pela forte ligação com os seres humanos. Da mesma forma como os cães, podem escolher uma ou duas pessoas da casa para serem fiéis. Porém, são carinhosos com todos da família.
O LaPerm é um animal muito afetuoso e companheiro e se dá muito bem com outros animais e crianças. Com uma personalidade dócil, adoram brincar com seus donos e têm grande respeito por eles.
Não precisam de muitos cuidados, apenas banhos ocasionais e não necessitam de escovação diária. Seus pelos são macios e apresentam duas variações: pelo longo e curto, mas o longo é considerado o mais comum para a raça. Todas as cores são permitidas.
Outra curiosidade interessante desse gato é que ao menos uma vez na vida, eles ficam totalmente sem pelos. Essa ocorrência normalmente é observada quando ainda são filhotes ou quando as fêmeas estão no cio. Quando a pelagem cresce novamente, é mais bonita e vistosa.
É um bicho de tamanho médio e seu peso varia entre 3,5 Kg a 5 Kg.

Origem e História

O LaPerm é tido como uma raça nova. De origem americana, foi encontrada pela primeira vez em Oregon, em 1982, por Linda Koehl. Em uma ninhada, Linda observou que um dos gatos havia nascido careca e depois de algumas semanas, começaram a crescer pelos enrolados no gatinho.
Apesar dos pelos diferentes, não foi dada atenção a esse gato. Apenas 10 anos depois que começaram a prestar mais atenção a essa característica e iniciaram o acasalamento apenas entre gatos com essas mesmas peculiaridades.
O primeiro exemplar provavelmente era descendente de um gato de celeiro, que gerou as novas particularidades.